Sergio Mendes - Sony - Sony/BMG - Sony/Columbia
Johnny Mathis, "Better Together: The
Duet Album", Sony #______ (1991).[CD]
This album had Sergio Mendes as a Producer.
Various Artists, "Mundo Latino", Sony #_______
(1995).[CD Compilation]
Includes "Mais Que Nada" performed by Sergio Mendes
and Brasil '66.
Johnny Mathis. "That's What
Friends Are For"/"You Light Up My Life"/"Better
Together: The Duet Album", Sony #65384 (1997). [3-in-1
CD Set]
This compilation set contains
the "Better Together: The Duet Album" listed by itself
on this site, under this record label.
Personnel: includes Sergio
Mendes--Producer.
Various Artists, "Dance With Me (Music From
the Motion Picture)", Sony #68905 (1998).[CD and CS]
Tracks:
Magalenha (Brown)
(Performed by Sergio Mendes)
|
Heaven's What I Feel
(Santander)
|
You Are My Home (Warren)
|
Jibaro (Dance with Me '98
Remix) (Vélez/Vélez)
|
Fiesta Pa'Los Rumberos
(Blades/Estefan)
|
Want You, Miss You, Love
You (Mathes)
|
Jazz Machine
(Landro/Percall)
|
Echa Pa; Lante (Spanish
Cha-Cha Mix) (Blades/Estefan/Flores/Garza)
|
Atrevete (No Puedes
Conmigo) (Benito/George)
|
Eres Todo en Mí (You're My
Everything (De Scarano/Donnez/Gomes)
|
Refugio de Amor (You Are My
Home) (Warren)
|
Tres Deseos (Three Wishes)
(Santander)
|
Patria (Blades)
|
Pantera en Libertad
(Naranjo/Navarro/Sansano)
|
Suavemente (Tropical
Spanglish Mix) (Cora/Crespo)
|
Musician personnel: Sergio
Mendes--Arranger, Producer; Rubén Blades--Producer, Engineer,
Mixing; Keith Thomas--Arranger, Producer; Manny
Benito--Producer; Ana Gabriel--Producer; Paul
Oakenfold--Producer, Remixing; Carlinhos Brown--Arranger,
Vocals; Budd Carr--Executive Producer; Ian Curnow--Producer;
Emilio Estefan, Jr.--Producer; Phil Harding--Producer; Papo
Lucca--Arranger; Tony Moran--Producer; Joel Sill--Executive
Producer; Glen Brunman--Executive Producer; Sergio
George--Arranger, Producer; Mónica Naranjo--Producer; Randall
Barlow--Arranger, Producer; Alfredo Moura--Arranger; Pablo
Flores--Arranger, Producer, Remixing, Mixing; Kike
Santander--Producer; Javier Garza--Arranger, Producer, Mixing;
Cristóbal Sansano--Producer; Luis A. Cruz--Producer; Marylou
Eales--Soundtrack Coordination; Elvis Crespo--Producer; Roberto
Cora--Arranger, Producer; Robert Blades--Arranger, Producer,
Mixing.
John Legend, "Once Again", Sony [Japan] #SICP 1148
(2006).[CD]
This is the CD-only version. The track with Sergio Mendes is a
bonus only on this Japanese release.
John Legend, "Once Again", Sony/BMG [Japan] #1464/5
(2007).[CD & DVD Set]
This CD/DVD combo features John Legend with Sergio Mendes
performing "Please Baby Don't".
Betty Buckley with Kenny Werner, "Quintessence", Sony
#_______ (2008).[CD]
This CD contains the Sergio Mendes composition "So Many Stars".
Sergio Mendes & Brasil '77,
"Vintage 74", Sony/BMG [Philippines] #SY 491 (2008).[CD
Re-release]
Sergio Mendes And The New
Brasil '77, "Sergio Mendes And The New Brasil ’77", Sony Music
[Brazil] #CD 743219498724
(2010).[Remastered CD Reissue]
Numbered Limited Edition of 1,000 copies.
CD Release Date: November 15, 2010.
Tracklist:
1. Love Me Tomorrow
2. Love City
3. Mozambique
4. If You Leave Me Now
5. Península
6. Why
7. The Real Thing
8. P-Ka-Boo
9. Life
Musician Personnel and Album Credits:
Sergio Mendes – Keyboards, Arranger, Producer
Arnaldo DeSouteiro – Reissue Producer, Liner Notes
Oscar Castro-Neves – Guitar (Acoustic), Piano (Electric),
Assistant Producer
Stevie Wonder – Piano (Acoustic), Clavinet
Dave Grusin – Synthesizer
Ian Underwood – Synthesizer
Don Freeman – Piano (Acoustic), Arranger
Cliff Coulter – Synthesizer
Anthony Jackson – Bass (Electric)
Steve Gadd – Drums
Nathan Watts – Bass (Electric)
Michael McKinney – Bass (Electric)
Laudir de Oliveira – Percussion
Don Chacal – Congas, Percussion
Michael Sembello – Guitar (Electric), Arranger
Hank Reed – Sax (Alto), Sax (Tenor), Guitar (Electric),
Arranger
Harry Kim – Trumpet, Flugelhorn
David Strout – Trombone
Donald Ballard – Bass (Electric)
Carlos Savalla – Engineer (Mastering)
Sebastião Netto - Percussion
André Teixeira – Cover Art
Ronald Ballard – Drums
David Hall – Drums
Testa – Percussion
Marietta Waters – Vocal
Carol Rogers – Vocal
Cruz Baca – Vocal
Bibiu – Percussion
Dico – Percussion
Steve Forman – Percussion
Geoff Gillette - Engineer
Tony Lane – Art Direction, Design
Reissue Produced & Annotated
by Arnaldo DeSouteiro for JSR.
Special Guests: Stevie Wonder, Anthony Jackson, Steve Gadd
& Dave Grusin.
* * *
Liner Notes written by Arnaldo DeSouteiro for
the CD booklet:
Após o divertimento no álbum “Home Cooking”, quando
permitiu-se esquecer temporariamente das pressões do mercado,
realizando um trabalho mais criativo do que de costume, Sergio
Mendes voltou a buscar um pop-hit ao conceber “Sergio Mendes
And The New Brasil ‘77”, gravado entre janeiro e fevereiro de
1977 nos estúdios Kendun, em Burbank, Califórnia. Passou mais
de seis meses pesquisando repertório, fez inúmeras auditions
para formar um novo conjunto, e planejou cair na estrada
divulgando o novo trabalho. Tudo visando um grande estouro.
Para tanto, o “New Brasil ‘77” teve a parte rítmica bastante
reforçada, com Sergio decidindo usar dois bateristas (Ronald
Ballard e David Hall no lugar de Claudio Slon) e nada menos
que quatro percussionistas liderados pelo excelente Chacal,
importado para os EUA para substituir Paulinho da Costa, que
meses antes havia gravado seu álbum de estréia-solo, “Agora”,
produzido por Slon para o selo Pablo, de Norman Granz. (E sem
a esperada participação de Sergio, diga-se de passagem...)
Somando cuicas, agogôs e ganzás ao sólido desempenho de
Chacal, centrado nas congas, estavam os simpáticos Testa,
Bibiu e Dico. No palco, animavam muito os shows com
coreografias inspiradas nas evoluções dos ritmistas das
escolas de samba, atraindo a atenção da platéia.
As cantoras Bonnie Bowden Amaro e Lise Miller deixaram o
grupo, trocadas por Carol Rogers, Marietta Watters e Cruz
Baca. Até então amigo inseparável do chefe, Oscar Castro-Neves
continuou firme no violão, além de atuar como assistente de
produção do disco. Curiosamente, dois antigos integrantes
foram escalados para dar uma canja: Laudir Soares de Oliveira
(de fundamental importância para o êxito artístico do LP
“Primal Roots/Raízes” em 72) e o saudoso baixista Tião Neto,
remanejado para a percussão. Nada de esquema retranqueiro,
todo mundo jogando no ataque, porque Sergio apostava todas as
suas fichas no projeto.
Ainda assim, o band-leader não parecia acreditar muito na
força daquele escrete, e tratou de procurar reforços na hora
de colocar os jogadores em campo. Incentivado pelo assistente
técnico Oscar, preferiu gravar grande parte do disco com
músicos de maior experiência em estúdio, certamente na
esperança de que essa tática ajudaria a formatar uma
sonoridade mais afeita às padronagens sonoras das rádios.
Convocou os baixistas Anthony Jackson, Nathan Watts e Michael
McKinney, o super-batera Steve Gadd, o guitarrista Michael
Sembello, uma seção de sopros liderada pelo saxofonista Hank
Redd, e diversos tecladistas. Entre eles, claro, o eterno
conselheiro Dave Grusin. No final do jogo, até Oscar assumiu o
piano elétrico Fender Rhodes, fazendo overdubs em duas faixas.
Porém, o principal astro do time – Stevie Wonder - não
apareceu nas fotos, embora Sergio tenha contado até mesmo com
o Rei Pelé, posando de médico na contracapa e no encarte.
Apesar das restrições de uso de imagem impostas por sua
gravadora, a Motown, Stevie Wonder aceitou mui
prazeirosamente a função de arma-secreta escalada para
alavancar o potencial comercial do projeto. Mas que ninguém
acuse Sergio de oportunismo nesse caso; afinal, ele e Stevie
já se curtiam há tempos, mais precisamente desde o LP “Vintage
74”, que trazia três hits de SW (“Don’t You Worry ‘Bout A
Thing”, “Superstition”, “If You Really Love Me”) devidamente
adaptados para o padrão SM. Wonder adorou o tratamento
conferido às suas canções, confessou-se fã de Sergio desde a
época do Brasil 66, e ainda apaixonou-se pela canção “Você
Abusou”, incluida no “Vintage 74”. Tanto que, mais de vinte
anos depois, quando Stevie apresentou-se no Rio, no antigo
Metropolitan, o sambinha de Antonio Carlos & Jocafi foi o
único tema brasileiro presente no seu repertório, para
desespero dos eternos patrulheiros de plantão.
Em 75, ao gravar seu primeiro disco na Elektra, batizado tão
somente “Sergio Mendes”, nosso estrategista voltou a
reverenciar Wonder, gravando “All In Love Is Fair”. Quando
chegou a vez de Stevie retribuir tantas gentilezas, não se fez
de rogado. Além de escrever duas músicas especialmente para o
álbum “Sergio Mendes And The New Brasil ‘77”, ainda tocou
piano e aquele datado clavinet fabricado pela Hohner (tão em
moda na época da fusion e da disco-music) em várias faixas. As
duas saborosas canções de Wonder receberam execução maciça nas
rádios, com “The Real Thing” escolhida para ser o
primeiro compacto (com “Peninsula” no lado B do single de
45rpm), enquanto “Love City” popularizava-se como jingle de
uma companhia aérea em comerciais na TV americana.
Faixa de abertura do disco, “Love Me Tomorrow” – composta, um
ano antes, por David Paich, para o LP “Silk Degrees”, do
cantor Boz Scaggs – também tocou à beça. Aliás, para quem não
se lembra, David, filho do famoso maestro Marty Paich,
firmou-se como um dos principais artífices do pop-rock dos
anos 70, consagrando-se definitivamente ao fundar o grupo Toto
em 78. Outro ícone daquele período, o conjunto Chicago, também
foi adotado por Sergio, através do mega-sucesso “If You
Leave Me Now”, vencedor do Grammy em 76. Laudir de Oliveira,
que já tinha tocado no registro original no álbum “Chicago X”,
regravou o tema com Sergio. Ganhando double-scale, vale
frisar.
Sem querer desperdiçar nenhuma chance de gol, Mendes
encomendou temas a um frequente colaborador do bluesman John
Lee Hooker, o tecladista Clifford Coulter (a sincopada “Life”,
com o autor pilotando um sintetizador MiniMoog), Michael
Sembello (a semi-disco “Why”, parceria com Don Freeman, ouvido
ao piano) e Hank Redd (“P-Ka-Boo”), o saxofonista predileto de
Stevie Wonder – haja visto suas atuações memoráveis em “Songs
in the Key of Life”, “The Secret Life of Plants” e “Hotter
Than July”. O próprio Sergio caneteou o afro-funk
“Mozambique”, à base de wordless vocals, e a única faixa
instrumental, “Peninsula”, em parceria com Castro-Neves,
marcada pelos rufos marciais e viradas inconfundíveis de Steve
Gadd. Outro fãzoco de SM, Gadd viajou para a Califórnia logo
após completar o álbum “Towering Toccata”, de Lalo Schifrin. E
assim que concluiu a gravação com o ídolo brasileiro, voltou
no dia seguinte a New York para gravar outro LP para a CTI,
“Crawl Space”, de Art Farmer. Este relançamento em CD prova
que tantos esforços não foram em vão. Hora de saborea-lo,
pois.
--Arnaldo DeSouteiro
Londres, 5 de julho de 2002
(Produtor musical, historiador de jazz e música brasileira,
jornalista e educador – membro da IAJE, International
Association for Jazz Education)
Justin Timberlake, "Greatest Hits &
Collaborations", Sony [Russia] #32642-1/2 (2013).[2-CD Set]
Sergio Mendes is featured on the track "Loose Ends".
Back to Recording Index
Back to Site Index
Back to Home Page